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Ministério das Comunicações já doou 2.044 computadores a entidades religiosas

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O Ministério das Comunicações (MCom) doou, por meio do programa ‘Computadores para Inclusão’, mais de 2 mil equipamentos para entidades religiosas em 2024. As doações foram divulgadas nesta terça-feira (21), quando é celebrado, em todo o país, o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Os dados são da Assessoria de Participação Social e Diversidade (ASPAD) do ministério.

    O Ministério das Comunicações doou mais de 2.044 equipamentos para entidades religiosas em 2024 por meio do programa ‘Computadores para Inclusão’. 

As doações foram divulgadas nesta terça-feira (21), quando é celebrado, em todo o país, o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Os dados são da Assessoria de Participação Social e Diversidade do ministério.

A data busca fortalecer a luta contra o preconceito religioso, promovendo o diálogo e a convivência pacífica entre as diversas manifestações de fé. Além disso, ressalta a importância de garantir que todos os indivíduos possam professar suas crenças sem medo de perseguição ou discriminação, incentivando uma sociedade mais justa, igualitária e respeitosa com as diferenças religiosas.

A chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério das Comunicações, Ludymilla Chagas explica como a doação dos computadores contribui para tornar o Brasil mais inclusivo e democrático.

"A unir políticas digitais e políticas sociais, Avançamos em direção a um país mais inclusivo que garanta que ninguém fique para trás e que promova uma estratégia de empoderamento. O caminho para a construção da paz passa pela garantia de acesso a todos os brasileiros e a todas as brasileiras. E a doação desses computadores vem a ser esse compromisso selado em forma de um equipamento. Então, almejamos que esses computadores sejam uma ponte para um caminho de paz, justiça social e de empoderamento de todas as pessoas."

Em 2024, o programa ‘Computadores para Inclusão’ registrou o maior número de doações de sua história, com mais de 13 mil computadores entregues a comunidades e organizações em todo o país.

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As Principais Ideias do Alcorão: Fundamentos e Ensinos do Livro Sagrado do Islã

O Alcorão, o livro sagrado do Islã, é considerado pelos muçulmanos como a palavra de Deus (Alá) revelada ao profeta Maomé (Muhammad) por meio do anjo Gabriel ao longo de 23 anos. Ele é escrito em árabe e é a base das crenças, práticas e leis islâmicas. O Alcorão aborda diversas questões teológicas, éticas e práticas de vida. A seguir, estão as principais ideias e temas encontrados em suas escrituras:

1. Monoteísmo Absoluto

O Alcorão enfatiza a crença em um único Deus, Alá, que é onipotente, onisciente e misericordioso. Essa ideia central reforça o conceito de Tawhid, que significa a unicidade de Deus. O Islã rejeita qualquer forma de idolatria ou politeísmo, e a adoração deve ser direcionada exclusivamente a Alá.

2. Profecia e Mensageiros

Os muçulmanos acreditam que Deus enviou profetas ao longo da história para guiar a humanidade. O Alcorão menciona figuras conhecidas como Abraão (Ibrahim), Moisés (Musa), Jesus (Isa) e, por fim, Maomé, que é visto como o último profeta. Cada profeta trouxe mensagens para seu povo, mas Maomé é considerado o “Selo dos Profetas”, com a revelação final e completa.

3. Orientação Moral e Ética

O Alcorão oferece diretrizes sobre como os muçulmanos devem conduzir suas vidas de forma ética. Ele aborda a importância de virtudes como a honestidade, a justiça, a compaixão e o respeito aos outros. Proíbe práticas como a usura, a mentira e o roubo, promovendo uma vida baseada em valores morais sólidos.

4. Responsabilidade e Livre-Arbítrio

O Alcorão ensina que os seres humanos têm livre-arbítrio para escolher entre o bem e o mal, e cada indivíduo será responsabilizado por suas ações no Dia do Julgamento. O conceito de julgamento divino é um tema recorrente, onde cada pessoa será recompensada ou punida de acordo com seus feitos.

5. Vida após a Morte

A crença na vida após a morte é um dos pilares da fé islâmica. O Alcorão descreve em detalhes o paraíso (Jannah) e o inferno (Jahannam), apresentando-os como destinos finais com base na conduta de uma pessoa na vida terrena. A recompensa no paraíso é descrita como felicidade eterna, enquanto o inferno é um lugar de tormento.

6. Práticas Religiosas

O Alcorão estabelece práticas fundamentais que os muçulmanos devem seguir, conhecidas como os Cinco Pilares do Islã:

• Shahada: a declaração de fé em Alá e no profeta Maomé.

• Salah: as cinco orações diárias voltadas para Meca.

• Zakat: a doação obrigatória de uma parte da riqueza aos necessitados.

• Sawm: o jejum durante o mês sagrado do Ramadã.

• Hajj: a peregrinação a Meca, que deve ser feita pelo menos uma vez na vida, se possível.

7. Justiça Social e Direitos Humanos

O Alcorão enfatiza a importância da justiça social e do cuidado com os desfavorecidos, como órfãos, viúvas e pobres. A prática da caridade é incentivada para promover a igualdade e a ajuda mútua na sociedade. Também há passagens que tratam dos direitos das mulheres e dos homens, estabelecendo regras para proteger a dignidade e os direitos de ambos.

8. Importância do Conhecimento

O Alcorão encoraja a busca pelo conhecimento e a reflexão sobre o universo e a criação. Ele afirma que o aprendizado é uma forma de se aproximar de Deus e entender melhor o propósito da existência.

9. Religião e Sociedade

O Alcorão não separa religião e vida social; ele abrange regras para o comportamento pessoal e para a organização da sociedade. Há diretrizes para o casamento, divórcio, negócios, herança e outras áreas da vida cotidiana, o que torna o Islã tanto uma religião quanto um sistema de vida abrangente.

10. Paz e Respeito à Diversidade

Embora existam versículos que abordam questões de guerra e defesa, o Alcorão também prega a paz e o respeito à diversidade religiosa e cultural. Versículos como “Não há imposição quanto à religião” (Surata 2:256) mostram que a fé deve ser uma escolha pessoal e que a coexistência pacífica é incentivada.

Essas são algumas das principais ideias do Alcorão, que moldam não só as crenças dos muçulmanos, mas também a sua vida prática, cultura e leis em muitas sociedades islâmicas.




Tráfico de vida selvagem é um dos crimes mais lucrativos do mundo e tem o Brasil entre os protagonistas

O comércio ilegal de animais movimenta tanto dinheiro que “é quase impossível obter números confiáveis”, de acordo com a ONG WWF (Fundo Mundial para a Natureza, da sigla em inglês), que fala em um mercado de “bilhões de dólares”. A Interpol, por sua vez, coloca a atividade entre os crimes mais praticados e lucrativos do mundo, levando muitas espécies à beira da extinção. E o Brasil aparece entre os protagonistas, como importante fornecedor de espécies para outras nações.

“O Brasil e a África ocupam posição central no fornecimento de animais”, disse em entrevista recente à ONU News o delegado e ambientalista brasileiro Guilherme Dias, chefe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do Paraná. “O trafico de animais é muito mais amplo do que simplesmente ter o animal em casa”, acrescenta.

Se os dados globais são incertos, existe uma estimativa de quanto o tráfico de vida selvagem movimenta no Brasil: US$ 2 bilhões anuais, de acordo com a Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres), uma Organização Social Civil de Interesse Público (OSCIP). A entidade afirma que, anualmente, 38 milhões​ de animais silvestres são retirados da natureza brasileira.

Duas araras azuis no Mato Grosso do Sul, em agosto de 2011 (Foto: Fernando Stankuns/Flickr)

“Segundo dados da ONU (Organização das Nações Undias) e de algumas outras organizações, o tráfico de animais ocupa o terceiro lugar no ranking de atividades criminosas mais lucrativas do mundo, atrás apenas do tráfico de armas e de drogas”, afirma Dias, acrescentando que tais ações “acabam fragilizando, e muito, a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas”.

O delegado cita alguns dos animais mais buscados no Brasil de forma ilegal. “O tráfico de barbatanas para servir à culinária é muito presente, o tráfico de rãs amazônicas venenosas, utilizadas para pesquisa e para fins estéticos, em virtude do seu veneno, também é muito presente. O tráfico de araras. Veja que existem muitas araras que são levadas, os ovos dessas araras em coletes nos aeroportos para que esses animais sejam destinados ao tráfico internacional.”

Episódios recentes ilustram as alegações do especialista. Em 2021, um dos maiores traficantes de animais do mundo, o russo Kyrill Kravchenko, foi preso duas vezes pela Polícia Federal (PF) em território brasileiro. A primeira delas no Aeroporto Internacional de Cumbica, no estado de São Paulo, quando passava pelo raio-X com destino a San Petersburgo, na Rússia

Agência Brasil, que relatou a ocorrência, diz que ele “pretendia vender mais de cem animais silvestres vivos, como lagartos e sapos de espécies diversas, aranhas e peixes, acondicionados em garrafas e potes de plástico”. Como permaneceu em liberdade, o russo voltou a realizar a atividade criminosa e foi mais uma vez detido no Brasil em junho, sendo posteriormente condenado a mais de 11 anos de prisão.

Já em 2023, no mês de junho, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) realizou uma megaoperação que resultou na apreensão recorde de 28,7 toneladas de barbatanas de tubarão provenientes da pesca ilegal em duas empresas exportadoras no Brasil. O destino do produto era a Ásia.

Em termos globais, a ONU afirmou em um relatório recente que apreensões realizadas entre 2015 e 2021 indicam que comércio ilegal se estende por 162 países e territórios, afetando cerca de quatro mil espécies de flora e fauna. “Aproximadamente 3,25 mil dessas espécies estão listadas na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (CITES)”, diz o documento.

Ghada Waly, diretora-executiva do UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), endossa a firmação do delegado Dias e destaca o tamanho do dano ambiental. “Os crimes contra a vida selvagem causam danos incalculáveis à natureza e também ameaçam os meios de subsistência, a saúde pública, a boa governança e a capacidade do nosso planeta de combater as mudanças climáticas”, disse ela em maio, por conta da divulgação do relatório.

Fonte Portal Membro A Referência

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